Nos dias 25 e 26 de abril de 2022 reuniram-se os coirmãos de até 10 anos de vocação, no Instituto São Vicente de Paulo (Trevo) em Belo Horizonte – MG. O encontro contou com a participação de 16 coirmãos, provindos de diferentes casas e obras da Província Brasileira da Congregação da Missão - PBCM.
O primeiro dia foi assessorado pelo Pe. Eli Chaves, CM, que falou sobre “A identidade do missionário vicentino na Congregação da Missão”, tempo em que os participantes puderam aprofundar essa, que também é a temática da 43ª Assembleia Geral da Congregação da Missão, que se dará em julho do corrente, em Roma; bem como, discutiram sobre sua ação missionária nos locais onde a PBCM se faz presente, presença essa, que deve ser marcada pela fraternidade, vida em comunidade, e comprometida com o seguimento de Cristo evangelizador dos pobres.
No segundo dia, tiveram como assessor o Pe. Jaldemir Vitório, SJ, que discorreu sobre o tema: “O novo rosto do clero” a partir do livro de Agenor Brighenti, com mesmo título, desenvolvendo os seguintes pontos: a) o rosto do clero: que rosto e que clero?; b) o rosto contemporâneo do clero católico: seus atores; c) a figura histórica do clero católico: desafios e tarefas; d) a figura histórica do clero católico: o confronto com o projeto de Jesus de Nazaré; e) a figura histórica do clero católico lazarista: o confronto com o ideal de São Vicente de Paulo para a Congregação da Missão. Em grupo, os participantes externaram a visão de clero que têm e concluiu-se a reflexão com a pergunta fundamental: Jesus de Nazaré e São Vicente de Paulo ficariam satisfeitos com a atuação dos missionários na PBCM hoje?
Em seguida, fez-se uma leitura partilhada do texto: “O Serviço da Autoridade” do teólogo Douglas Alves Fontes, sugerido pelos organizadores do Encontro: Pe. Denilson Matias, CM, e Pe. Hugo Barcelos, CM, quando muitos coirmãos partilharam suas experiências com a autoridade e o serviço em seus primeiros anos de missão, matizando que muitas vezes a autoridade não é compreendida como serviço e cuidado, mas como autoritarismo; por outro lado viu-se que só se exerce bem a autoridade quem é capaz de obedecer e que a autoridade torna o outro autor de sua própria vida. Terminada esta reflexão, Pe. Eli partilhou três inquietações pessoais em relação a compromissos da Província:
Por fim, salienta-se que, de modo geral, o encontro foi excelente, com temáticas pertinentes que nos levaram a aprofundar questões de relevância na nossa caminhada de presbíteros e irmão - missionários vicentinos; oportunidade também, para lermos e refletirmos sobre a pesquisa realizada pela comissão de preparação da Assembleia Geral, sobre os sonhos dos coirmãos jovens para a CM em nível de mundo; ajudando a despertar em cada um dos presentes o desejo por uma Congregação mais ativa, irmã, afetiva e comprometida com a Igreja e os pobres.
Ora-se, para que, com o auxílio de Deus, cada coirmãos se fortaleça e se fidelize ao carisma vicentino e que possam continuar fieis ao Evangelho de Jesus e ao projeto de uma Congregação feita de amigos que se querem bem, como fora sonhado por São Vicente de Paulo.
