O ano era 2003. Eu recém-chegava a Petrópolis, num Janeiro chuvoso, para viver meu tempo de Seminário Interno no Seminário São Vicente de Paulo. Fui acolhido por uma senhora de cabelos brancos, muito simpática. Essas que tem carinha de vó e que só com o olhar sabe acalmar e afagar o coração da gente.
Era Dona Nilza, ela morava dentro do terreno do seminário e morava ali fazia muito tempo. Todos os dias ela estava lá, na nossa cozinha, dando o seu melhor nos alimentos que preparava para nós. Dona Nilza era afiliada à Congregação da Missão. Passou sua vida trabalhando conosco. Era uma mulher doce, alegre, forte e com espírito de fé.
Hoje, Dona Nilza foi encantar o céu. Descansa em paz, irmã! Obrigado por tanto carinho para com a Congregação da Missão. Pelos tantos seminaristas, irmãos e padres que a senhora cuidou muito bem, gratidão. Que sua família seja consolada, pela ausência física que ficará, mas sinta sua presença no legado de amor que lhes deixou. Obrigado, Dona Nilza.
