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Testemunho vocacional 12 de Setembro de 2023 Estudante do 1º ano de filosofia da Província Brasileira da Congregação da Missão Sem. Carlos Francis Diniz
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A voz de Deus ressoa no coração de todos, movendo nossas vidas e transformando nossa história. Cada um à sua maneira e segundo a vontade de Deus.A inquietação e o movimento de busca para responder a esse chamado fazem parte da jornada de cada um de nós.
Meu nome é Carlos Francis Diniz, tenho 19 anos e venho da pequena cidade de Itaúna, no centro-oeste do estado de Minas Gerais, Brasil. Desde muito jovem sinto um grande interesse em consumir a mim mesmo e a minha história a serviço de Deus, em Seus altares e por quem mais precisa.

Com esse grande desejo, encontrei na minha mãe, Maria Alice do Nascimento, todo o apoio necessário para que isso se tornasse realidade. Comecei minha jornada vocacional servindo em algumas celebrações eucarísticas. Depois de um tempo, servi quase todos os fins de semana em minha comunidade. Não contente em servir na liturgia, ingressei na Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) a convite de um amigo. Tudo isso aconteceu de forma real e intensa em 2012, moldando assim os próximos passos da minha história. Sentindo-me completo e satisfeito com esses anos de serviço no altar, uma bela frase me veio à mente em minhas reflexões: “Do altar de Deus ao altar dos pobres”. Estas palavras acompanharam minha vida até hoje.

À medida que minha vida passava por esses movimentos, nasceu em mim o desejo de me entregar inteiramente à missão. Mas para uma missão dedicada aos mais humildes e em busca de uma verdadeira experiência com os pobres, transmitida a todos nós por Jesus. O tempo passou e conheci duas pessoas muito importantes para a minha vocação, a quem sou extremamente grato: Tainara de Jesús e David Alves (ambos da Comissão de Juventude da região metropolitana a que pertenço).

Quando lhes contei o meu desejo de consagração, imediatamente me disseram para iniciar um caminho vocacional com a Congregação da Missão. Entrei em contato com o animador vocacional, que na época era o Padre Denilson Mattias, CM. Participei de encontros vocacionais em Belo Horizonte em 2021 e ingressei no Pré-Seminário I em 2022. Hoje estou no Pré-Seminário II (primeiro ano de filosofia), com a graça de Deus.

O que mais me impressiona na Congregação da Missão e nos seus missionários é a sua assistência aos pobres. Através da seriedade da vocação das pessoas consagradas, da sua dedicação aos sacramentos e do cuidado do povo de Deus e, sobretudo, da sua criatividade em projetos sociais que defendem a dignidade dos mais marginalizados da sociedade, vejo o significado da missão missionária vicentina vida. Vejo tudo isso como uma espécie de “plenitude da consagração de um missionário vicentino”, ou seja, algo que traz sentido e beleza ao trabalho missionário.

Acredito que o que primeiro me motivou, e ainda me motiva, a me doar dia após dia na Congregação da Missão, é a dedicação de uma mulher que me deu e me dá muito apoio, minha mãe. Foi graças a ela que perseverei na SSVP e adquiri, com o tempo, esse amor pelo Reino de Deus. No início foi difícil, porque eu era muito jovem e nem sempre tinha vontade de participar das reuniões, o que Às vezes eu considerava “chato”. Porém, com muita perseverança, fui formado (e ainda sou) nesta perspectiva de ajudar quem precisa.

Disto, concluo que tudo é Graça! Peço a Deus que envie bons missionários à Igreja, especialmente à Congregação da Missão, e que, a partir do encontro pessoal com Cristo, possam configurar-se cada vez mais com Ele. Por fim, peço-lhe que reze uma Ave-Maria por mim e pelos meus curso de companheiros. A oração é força para a vocação.

* Texto publicado originalmente na Nuntia Express com o título Testimonio Vocacional: Carlos Francis Diniz (Estudiante de 1º año de filosofía - Provincia de Rio de Janeiro).
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